pegas numa caneta e numa folha branca, branca como a cor da tua alma penetrada pelo meu desespero, aquele desespero que tu também sentes, aquele desespero mútuo, como se o mundo fosse acabar e tivesses de cumprir tudo o que a tua lista de momentos, sonhos e amarguras desejavam para ti.
só faltava um visto para após tanto tempo inacabada ficasse completa, faltava o desafio da vida, aquele era o derradeiro desafio, o mais dificil de todos, era o de deixares algo que te recordasse naquela coisa redonda a que chamam Terra para não seres apenas mais um porque mais um somos todos nós.
tu, tu eras diferente eras apenas o embriagado pelas ruas de Lisboa, o que conseguiu acabar a insignificante lista, não foste um super-herói, nenhum politico berrante nem uma estrela de cinema por quem todos gritam, foste apenas o homem da lista e é por isso que és recordado.
sozinho, perdido pensavas tu embriagado pelas ruas de Lisboa, enquanto subias os bancos do jardim e as pessoas pensavam que eras louco, louco pelo momento de acabar o que para eles era a tua insigniificante lista, aquela lista era o que tu mais desejavas, era para ti o único sujeito do pensamento.
fugias, corrias seu desgraçado só por causa de uma lista, mas aquela lista não era só mais uma no meio das outras como todas as mulheres que tiveste.só faltava um visto para após tanto tempo inacabada ficasse completa, faltava o desafio da vida, aquele era o derradeiro desafio, o mais dificil de todos, era o de deixares algo que te recordasse naquela coisa redonda a que chamam Terra para não seres apenas mais um porque mais um somos todos nós.
tu, tu eras diferente eras apenas o embriagado pelas ruas de Lisboa, o que conseguiu acabar a insignificante lista, não foste um super-herói, nenhum politico berrante nem uma estrela de cinema por quem todos gritam, foste apenas o homem da lista e é por isso que és recordado.
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